O
presidente do Conselho Deliberativo da Organização Nacional da Indústria
do Petróleo - Onip, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, reafirmou a urgência
de uma reforma tributária no país, durante o painel "A Indústria Nacional
de Bens e Serviços para o Setor de Petróleo e Gás e os Impactos da Globalização",
realizado no terceiro dia da Rio Oil & Gas Conference.
Pelos cálculos de Eduardo Rappel, diretor-geral da Onip, mesmo
com o Repetro, as empresas nacionais têm preço entre 20% e 22% maior do
que suas concorrentes estrangeiras. "Com isso, mesmo a empresa multinacional
instalada aqui não consegue competir com a matriz no exterior, já que
além do ICMS, elas pagam o PIS/Cofins e a CPMF".
Segundo José Augusto Marques, presidente da Associação das Indústrias
de Infra-Estrutura de Base - Abdib, com a legislação atual, o produto
nacional é 17% mais caro do que o importado. Daí a importância da isenção
de ICMS sobre os produtos que constam da lista do Repetro.
Além de Eduardo Eugênio, Rappel e Marques, participaram do painel
Fernando Barbosa - diretor de Projetos da Odebrecht, Carla Lacerda - conselheira
do IBP, Márcio Favilla Lucca de Paulo - diretor do Departamento Nacional
do Registro no Comércio, e Carlos Tadeu Gomes - professor do IBMEC. (FB)
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