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Petrobras terá nova estrutura administrativa. O principal objetivo, segundo
o presidente da empresa, Henri Philippe Reichstul, é aumentar a produtividade
da companhia, visando não apenas a concorrência interna, a partir da abertura
do mercado, mas também a concorrência externa.
A partir de 1º de novembro a empresa será dividida em 40 novas
áreas de negócios. As principais serão E&P, abastecimento, gás e energia
e internacional. Existirão ainda áreas de apoio, que são a financeira
e de serviços, além de unidades corporativas, como a unidade de saúde,
meio ambiente e segurança, consideradas prioritárias pela empresa, e que
serão ligadas diretamente à presidência da empresa. De acordo com Reichstul,
não haverá demissões, mas alguns funcionários irão perder o cargo de chefia.
Deverão ser criados novos cargos gerenciais, que não serão ocupados pelos
titulares dos cargos extintos com a reformulação administrativa da empresa.
Haverá um acréscimo na folha de pagamento de 0,37%.
Reichstul afirmou que a economia após a reestruturação virá daqui
a alguns anos e não de imediato. Segundo o presidente da companhia, a
meta da Petrobras é reduzir o custo de produção do barril nas refinarias
de US 1,10 para US 0,80.
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