Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2001

Respondendo, atualmente, por 80% da produção nacional de petróleo e gás natural do país, a Bacia de Campos conseguiu, com seus 1,07 milhão de barris/dia, atingir uma marca que ultrapassa a Argélia, 7º país colocado no ranking da OPEP. Atualmente com uma exportação de 100 mil barris/dia, a área deverá estar exportando perto de 300 mil barris/dia em 2005.
No jogo da produção recorde está o futuro do setor no Rio de Janeiro que planeja investimentos de US$ 10 bilhões - somente da Petrobras - sendo 70% de recursos próprios e outros 30% em projects finance; a maioria das contratações de equipamentos para o aumento da produção com garantia de nacionalização; e a produção de 1,6 milhão de barris/dia em 2005, frente aos 1,9 milhão de barris/dia produzidos em todo o país. Se a previsão de 2005 se confirmar, a Bacia de Campos, em projeção, ultrapassaria a Indonésia e a Líbia na colocação da OPEP.
No momento, a produção da Bacia vem sendo satisfatória e com a instalação ainda este ano no campo de Marlim do Sul das plataformas P-38 e P-40, que se encontram embargadas pelo IBAMA, e do campo do Roncador em setembro de 2002, é possível que a empresa atinja a capacidade de garantir o abastecimento interno, somando-se aí Albacora Leste, Barracuda-Caratinga, Bijupirá-Salema, Frade e Marlim Leste, até 2005. Atualmente, a Petrobras atende a demanda de 76% do mercado interno.