O presidente da Petrobras, Henri
Philippe Reichstul, disse que ainda não é conhecida a causa do acidente
e que a P-36 estava operando abaixo de sua total capacidade, produzindo
80 mil barris de petróleo dia apesar de estar preparada para uma produção
diária de 150 mil barris. "É uma plataforma nova e que recebemos há pouco
tempo".
Segundo Reichstul ele, foi possível evitar um acidente ambiental porque
houve tempo para desligar as áreas de gás e de petróleo. "A plataforma
está adernando um pouco para o lado. Estamos com 12 navios trabalhando
na área. O incêndio foi apagado e um navio faz o resfriamento da plataforma
lançando jatos d'água".
Na madrugada de hoje, por volta de 0h20, aconteceu a explosão na plataforma
P-36. As operações da plataforma foram imediatamente suspensas e a brigada
de emergência foi acionada.
Enquanto ocorriam os trabalhos de controle, aconteceu uma segunda explosão,
por volta de 0h50. Imediatamente iniciou-se a operação de retirada preventiva
das pessoas que estavam na P-36, que foram direcionadas para a plataforma
P-47, distante 12 quilômetros.
Por volta das 7 horas da manhã, as 24 pessoas que trabalhavam na P-36
em operações de controle da emergência foram retiradas, uma vez que foram
registrados problemas de estabilidade na plataforma. Equipes técnicas
foram enviadas ao local, para identificar o problema.
A plataforma Petrobras 36 está localizada no campo de Roncador, no norte
da Bacia de Campos, no litoral fluminense, e está em produção desde maio/2000.
Atualmente, a produção de óleo da P-36 é de cerca de 80 mil barris, e
a de compressão de gás para o continente é de cerca de 1,3 milhões de
metros cúbicos diários.
Veja nota divulgada pela Petrobras
Veja a lista dos desaparecidos nas explosões
da plataforma
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