De acordo com o diretor de finanças
públicas e regimes especiais do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas,
ainda há tempo hábil para realizar um terceiro leilão dos ativos da Copene,
uma vez que o protocolo firmado pelos grupos Mariani, Odebrecht e Conepar
termina em 30 de junho. "Os signatários do protocolo, a partir da frustração
do leilão, continuarão os entendimentos com o objetivo de vender os ativos
da Copene", disse Freitas.
A novidade é que, por um ano após o dia 30 de junho, ainda continua valendo
o compromisso de venda conjunta apenas para os grupos que visitaram o
data-room - no caso os grupos Pérez Companc, Ultra e Dow Química. Na prática,
isso significa que qualquer outro grupo que não tenha visitado o data
room poderá negociar a compra de parte dos ativos. Caso um dos vendedores
receba um oferta isolada, será obrigado a consultar os outros membros
do protocolo.
Depois de junho de 2002, as partes estão livres para qualquer tipo de
negociação. Hoje pela manhã, a tentativa de venda dos ativos da Copene
fracassou. Desta vez, o motivo foi a falta de propostas por parte dos
interessados - o grupo Ultra, único a manifestar publicamente interesse
em continuar disputando a Copene, nem compareceu ao local onde foi realizado
o leilão.
O leilão teve início às 10h, em São Paulo. O leiloeiro esperou cinco minutos,
por a apresentação de propostas de compra. Mas nenhuma empresa se apresentou
e o leilão foi encerrado.
Ações da Copene apresentam queda - As ações preferenciais da Copene apresentaram
queda de 1,7%, após o resultado do leilão de venda do controle da companhia,
realizado hoje pela manhã.
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